Se comprehenderá meihormente este asserto, cotejando aquelle telegramma com oatros passados em data anterior pelo referido major.
Assim ó que, em 27 de novembro, dizia ello ao chefe de policia:
« Aguardo ordens. Officiaes e praças estado aes correctissimos. Bandidos engrossam Canudos. Creio debellal-os definitivamente. Está na minha honra de soldado. »
E não foi isto só. No dia seguinte, o commandante da expedição se exprimia deste modo:
« Aqui boatos desencontrados sem positividade vandalismo bandidos. Pessoa hontem chegada de Triumpho informa Conselheiro ter mandado guarnecer todas estradas Canudos evitar fuga parte sua gente, executando alguns pretendiam. Creio haver panico covil perverso. Ancioso entrar operações definitivas Canudos. Telegrapho ao general urgência vinda força para exito completo. »
Ainda, a 7 de dezembro, o major Febronio dirigia ao commandante do districto o telegramma abaixo:
« Boatos Conselheiro inseguros, devido ignorancia transmissores. Creio poder atacar Canudos com vantagem, fazendo baixar força, e dispôr numero formar columnas de ataque e assalto que pretendo. Bastarão de 500 a 400 e poucos homens. Dizem haver grosso bandidos fóra 3 leguas receber força. Melhor. Urge operações sejam definitivas. Em tempo communicarei plano, obedecendo condições topographicas. »
Ora, não se concilia o desejo, assim manifestado, de entrar em operações definitivas para débellar os bandidos, nem tão pouco a presumpção de reinar entre elles o panico, nem finalmente o pensamento do ser aquelle passo imposto pela honra militar, com a declaração, que sete dias depois attribuiu-se ao major Febronio — de não poder marchar, por carência de viveres e agua.
Sobreleva não esquecer — que o commandante da expedição, que a 7 de dezembro acreditava poder atacar Canudos com vantagem, depois, a 14, ainda considerava uma imprudência regressar a Queimadas, quando o que urgia era avançar sobre Canudos.