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Sim; a Maçonaria, o supremo esforço do poder das
trevas contra a luz da verdade, é incontestavelmente o
mais temeroso inimigo que a Egreja tem tido que debellar.
Quando lhe convém, a seita perversa emprega com habilidade
summa, superior até a daquelles tempos idos, ora
a requintada atrocidade de Herodes; ora as estudadas
crueldades de Nero e Diocleciano; ora a refinada malicia
das heresias e schismas; ora a perfidia, a ironia, o ridiculo
de Juliano; ora o carcere, a proscripção e confiscação
de Valente; ora os sophismas de Celso e Porphirio;
ora o facho e a machadinha de Alarico, o ferro e o fogo do
Propheta arabe; ora, finalmente, a seducção e as argucias
de Luthero e Calvino.
Provas irrefragaveis de tudo isto temol-as de sobejo nos assombrosos acontecimentos e barbaras scenas da grande Revolução franceza; no que se deu no periodo dos trinta annos que a precederam; e no que actualmente estamos com dôr immensa presenciando por toda a parte.
Sob as odiosas denominações de fanatismo, ultramontanismo, romanismo, jesuitismo, etc., não cessa a Maçonaria de mover guerra sem tregoas ao Catholicismo, combatendo-o a todo o transe, por todos os meios, por todos os lados.
Nesta lucta renhida, travada ha seculos, tem de ordinário a maxima parte nas tribulações a illustre Sociedade de Jesus, que, estando sempre a pé firme na estacada, sempre impavida na vanguarda dos exercitos do Senhor, é a que primeiro arrosta com o odio, furor e impetuosos accommettimentos das hostes adversas.
Por isso é que esta inclyta Companhia tão estimada e