pelos seus versos maus e pelos seus maus versos!
— Conclua-se destes trocadilhos, que sairei daqui sem ouvir uma palavra de esperança. . .
— Está falando sério, meu pobre amigo?. . .
— Juro-lhe que sim, condessa. Juro-lhe pelas musas, que a minha maior felicidade seria merecer-lhe uma palavra de amor. . .
— E por que razão havia eu de amá-lo?. . .
— Ora essa! Por que razão é que os outros se amam? . . .
— Mulheres da minha espécie, caro poeta, só amam, quando as fascina qualquer cousa extraordinária, muito extraordinária! Seja o que for, mas que seja— extraordinária!
— Paciência!. . . Todavia, quero crer que o marquês de Florans nada tem em si de extraordinário, e no entanto. . .
— É meu amante... Ah! O caso é outro! O marquês é muito rico... pode dar-se a esse amado vailuxo!... Ama-me, daí porém a ser amado— vai um abismo!
— Se o marquês a ouvisse?. . .
Alzira sacudiu os ombros.
— Ele sabe disso tão bem como eu; a ninguém engano! . . .
— Nem ama, tampouco!
— Quem sabe lá?.. . Talvez...