queira, quer não. Entre as mãos cá da patrôa e as do mano Domingos, o rapaz pôe-se logo um velludo.»
— «E' vradade» — exclamou, excitada, a senhora Benta. — «Elle, o mano Domingos, por donde se metteu? Inda le nan puz a vista.»
— «Esta p'r'á alfandiga... Hoje juntou-se tudo... Deixe que o rapaz para lidar chega em bom dia. Até a Praxedes faltou! Calcule o que vae lá por cima! Não lhe hão de morder as pulgas, não. Tambem, assim é melhor...»
— «Tá visto... O trabalho nan mata... O que mata são outras coisas» — e tossia com intenção.
— «Justo, senhora Benta; justo... Elle que sabe fazer?»
A boa da mulher engalfinhou as duas mãos, agitando-as verticalmente, n'um expressivo gesto de angustia supina.
— Que não sabia nada, ao que ella colligia. Aquillo fora nascer e atirarem logo com elle para a serra a lidar com as bestas. Assim se tinha posto de rijo e de forte. Mas sabidoria nenhuma. Se aquillo nem era, a bem dizer, gente!
Circumvagando um olhar, a senhora Benta teve a profunda impressão de descobrir o sobrinho em flagrante delicto. O Serrano, appa-