De fato assim foi. Mal bebeu uma parte do líquido e já espichou de tal maneira que a cabeça esbarrou no teto. Teve de parar de beber, se não ficaria de pescoço torto. Colocou a garrafa no lugar onde a encontrara e disse: "Basta! Espero que não crescerei mais, porque mesmo do tamanho que estou não sei como sair dêste quarto. Não passo mais pelas portas. Fui burra. Bebi demais."
Era tarde. O mal estava feito. Apesar de não ter bebido tôda a garrafa, bebera demais e continuava a crescer lentamente. Alice foi espichando, espichando. Começava a não mais caber no quarto. Teve de ajoelhar-se. Mas nem assim. Como continuasse a crescer, teve de enfiar os braços pelas janelas e os pés pela porta. Felizmente aquêle absurdo crescimento não foi além. Chegado até um certo ponto, parou. Mas a sua situação era das mais embaraçosas. Estava enormíssima, sem poder mover-se, com braços e pernas para fora da casa.