taria, de modo que a desinfeção fosse uma coisa séria e prática e não um vexame ou um ridiculo como é, — méra providencia policial quando se tóca a rebate numa ameaça de epidemia.
O que faz então o pobre, victima destas providencias policiaes? Para não ficar mais desnudado do que dantes, arrecada, esconde tudo quanto serviu aos doentes, não sabendo — na sua extrema ignorancia e desoladora miseria — que arrecada sôfregamente a morte, que não pára nem descança de trabalhar nesse fertil campo.
Não seria prático, simples, justo, e até quasi nada dispendioso, que nos proprios hospitaes se montassem estufas de desinfeção para as roupas de todos os doentes e de todos os que morrem de molestias contagiosas; e que a policia se encarregaria de fazer conduzir ali, para essas roupas serem reentregues quando já não constituissem um perigo para os seus possuidores?!
E se ainda os males fossem só estes! Mas a juntar a tantas desgraças que podemos chamar materiaes, ha outras e outras que se prendem