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Página:As Minas de Prata (Volume II).djvu/181

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Trago recado da dona para que sem perda de tempo a vá socorrer com seu adjutório.

— O que houve por lá?

— Saberá o Reverendíssimo que ignoro. A dona só me disse para trazer, que o caso era intrincado e ninguém mais lhe podia valer, senão o padre-mestre.

— Isto foi o que mandaram dizer; diga agora o que sabe, respondeu o jesuíta envergando o hábito.

— O que sei? Mas eu não sei nada, Reverendíssimo!

— Manuel Batista, você não está em estado de graça. Hoje é sexta-feira: vou ouvi-lo de confissão, antes de partirmos.

— Não é preciso, padre-mestre.

O escudeiro pôs-se na ponta dos pés e segredou no ouvido do religioso, em cujo rosto pintou-se o assombro do que ouvia.

— A filha!... A menina Elvira?... exclamou o frade.

— A menos que não sejam coisas do Tinhoso!... Vade Retro!

— Bom, bom! Vamo-nos sem detença. Remiu