seu coração aquele por quem tanto e em vão palpitava. Dedicou-se toda a consolar o aflito pajem, já escutando o que lhe ele referia sobre a partida de Estácio, já buscando fortalecer-lhe a esperança não de todo apagada.
— Se te quis falar hoje foi para que levasses à doninha novas dele, pois decerto não sabe ainda as resultas do desafio... Mas agora de que serve isto?...
— Pois não serve, Gil?... Ela há de ficar bem satisfeita com saber!... E quando o Senhor Estácio voltar, que contentamento não há de ser o seu!
— Deus te ouça, Joaninha!... respondeu seguindo-a.
— Queres tu apostar?... Este coração não me engana; e eu tenho aqui um pressentimento de que eles hão de ser felizes... Assim fosse eu!...
— E por que não serás, rapariga?
— Porque não queres, Gil!
— Eu não quero?... Mas o que devo eu fazer para isso?...
— Minto!... Não sabes querer, o que é pior ainda.
Joaninha estremeceu. Vira o Anselmo que apressava o passo para vir ter com ela; desde