Murmurando consigo, o frade recuou de repente, fingindo sobressalto:
— Que temos?... perguntou o aventureiro.
— Não vê, D. Aníbal, ali no mato uns vultos!... Falam tanto de malfeitores agora!
— Quem vai lá? gritou o destemido capitão.
Não respondendo ninguém, desembainhou a espada e arremeteu a cutiladas pelo mato. As sombras eram duas estacas ali fincadas para coradouro, o que ele só conheceu chegando perto.
— Oh! oh! oh!... exclamou rindo! Vinde ver os vossos malfeitores, reverendo.
Mas o P. Molina se tinha sumido.
— E não logrou-me o demônio do frade!... Melhor; poupou-me o trabalho de me descartar dele.
D. Aníbal voltou à Rua de São José, mas qual não foi o seu pasmo descobrindo de longe o vulto do jesuíta em pé defronte da porta de D. Diogo de Mariz, esperando que acudissem ao seu bater. Deitou a correr para ele, quando lhe saiu do vão junto da parede um sujeito.
— Então asno, assim é que cumpres as minhas ordens?
— Mas, capitão, o frade disse que vinha por