Carlos não achou conveniente estar contando sua história a toda gente; e fazendo um sinal a Alfredo, para lhe indicar que não falasse, deu tempo a Juvêncio, que respondeu:
— Somos de Petrolina, e vamos até Vila Nova, e talvez mesmo até a Baía; estes meninos têm família na Baía, uns parentes do pai, e querem ver se conseguem entrar em um colégio; e eu quero ver se arranjo um emprego.
Assado o peixe, a velha entregou-o a Carlos que o não queria aceitar. Ela, porém, insistiu:
— Aceite! Nós todas já almoçamos bem. Ah! Mas vocês não têm farinha... Oh! Maria! — gritou, voltando-se para a filha. — Vai à casa buscar um pouco de farinha.
— Não, não é preciso! — acudiram os três rapazes.