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XIX. FIM DA HISTORIA DE JUVENCIO

“Quando voltei a mim, estava estendido sobre uma cama, na casa do serrado. Abri os olhos, e vi que o velho estava ao meu lado, mirando-me com atenção, interessadamente. Quis fazer um movimento, voltar-me na cama: mas o velho deteve-me. Notei então que ele mantinha, fixado sobre o lado direito do meu peito, um objeto, — uma espécie de pequeno copo de vidro: era uma ventosa. Pouco a pouco os meus olhos foram distinguindo o que viam, e fui compreendendo o que me acontecia. O bom velho fizera-me a aplicação de ventosas sarjadas: atirada ao chão, esteva uma velha ensangüentada, — e, na minha camisa, havia largas nódoas de sangue.

“Fiquei horrorizado, e quis falar. O bom velho, porém, com a mão que tinha livre, tapou-me a boca, e disse-me com carinho:

— Fique quieto! Não se assuste! Vi que você estava muito “ansiado”, com muita febre, e tossindo muito: compreendi que tinha qualquer cousa no peito, e, pelo sim, pelo não, apliquei-lhe estas ventosas. Não se sente melhor?

“— Muito melhor.

“Realmente, já não me atormentavam as