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Página:Aventuras de Diofanes.djvu/137

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fama é companheira da má consciência, sendo tu aqui também acreditado, ninguém culpará a tua fidelidade, pois são incontrastáveis as forças da virtude, e as da boa opinião; e como justamente nos não devemos fiar de quem não defender a própria honra, e eu resguardo-a mais que a mesma vida, não temas que te destrua, pelo que me confiaste. Assim me deixou trançando a sua ruína. Esta é a culpa, de que me está acusando Antionor na vida, que me deu: e com que chego a pedir que me seja perdoado o escândalo; que aos que conhecem a fealdade do próprio delito é mais horrorosa a vida, que os rigores do castigo.

Aquelas, e outras muitas palavras, que se haviam dito, ele as repetiu puramente, e eu não as digo por me faltar o tempo. Todos ouviam com grande admiração o acordo, e lembrança de Aldino, em quem os Deuses (parece que para culto da verdade) inspiraram todas as minhas palavras, se acaso o remorso lhas não tinham presentes na lembrança. O Rei, votando para mim, disse: É verdade o que diz Aldino? Não tenho mais que dizer-vos, lhe respondi. Pois como (me disse) arriscaste a vida por quem te havia prometido a morte, e te fazia suspeito contra a boa fé? Não sabes que não se