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Página:Brasileiras celebres (1862).djvu/136

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Queria erigir um templo, embora com rústica aparência, mas tributo de sua ardente vocação à imagem que trazia pendente do seio — que lhe escutava as palpitações do coração — e obter para ela a adoração dos crentes.

O que não conseguiu fazer na freguesia da Senhora da Lagoa — ou por mudar de tenção — ou por melhor aconselhada sobre o local que devia escolher, veio a fazê-lo na ilha da Senhora do Desterro, hoje sede da capital da província.

Assim a obteve a impetrada licença do bispo do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1750, nas terras que para isso lhe concedera a Ordem Terceira da Penitência, do Senhor Bom Jesus, com a cláusula de ficar a mesma capela pertencendo à mesma ordem, destinando-se lugar decente para a colocação do Menino Deus e celebrando nela a sobredita ordem todos os atos e funções divinas.

Os irmãos terceiros não se descuidaram de ajudar a obra da irmã Joana. Nesse mesmo ano abriram eles uma subscrição entre si, e ajustaram a condução dos materiais por empreitada; mas sérios, por demais sérios foram os embaraços que ocorreram a obstar a sua realização naquele lugar, e passaram-se dois anos sem que se desse começo às obras.

Então recorreu Joana à caridade do rico proprietário André Vieira da Rosa, aquele mesmo que mais tarde cedeu o terreno para a edificação da casa do hospital da