1 Nasceu em 8 de novembro de 1767, na capitla de Vila Rica. Era filha legítima de Baltasar Joad Mayrink e dona Maria Dorotéia Joaquina de Seixas.
Serviram-lhe de padrinhos na pia batismal o vigário Antônio Correia Mayrink e o alferes Teotônio José de Morais com procuração de dona Maria do Rosário, residente nesta corte.
Faleceu na cidade de Ouro Preto, em 9 de fevereiro de 1853; contava então 86 anos. Assim, em 1789, quando Gonzaga se dispunha a casar-se com ela, tinha dona Maria Seixas 22 anos, e Gonzaga mais do dobro dessa idade.
Devo estas importantes noticias às pesquisas do Ilmo. Sr. Rodrigo José Ferreira de Bretas, digno sócio correspondente do Instituto Histórico na província de Minas Gerais.
Receba ele aqui ainda uma vez os meus respeitosos agradecimentos.
2 Inácio José de Alvarenga nunca foi tratado de seus contemporâneos por Alvarenga Peixoto. Parece que hoje o chamamos assim para diferenciá-lo de Silva Alvarenga (Manuel Inácio e de Alvarenga) (Lucas José de).
3 Dos documentos oficiais que tenho à vista, colhe-se que seus pais eram pobres. No apenso nº 34 a devassa de Minas Gerais, que tem por título: “Estado das famílias dos réus seqüestrados”, lê-se a fl.3:
“Esta dona Bárbara não espera haver nada de seus pais ainda vivos, porque estes não têm que lhe deixar, e é o seu patrimônio a meação da casa de seu marido, a qual consiste em 6,789 r. 825, valor de outros tantos bens como os descritos na primeira certidão do número 2º desde fl. 1 até fl. 3 v., em 35,273 r. 300, a metade da importância dos que na mesma certidão decorrem desde fl. 6 v. até fl. 9.