No período da grande calamidade de 1877 a 1879 se salientou por actos de piedade e caridade. Em seu sitio na fazenda Sacco deixou a distracção de que usava — o jogo de espadillia entre os amigos, por lhe ter chegado aos ouvidos que alguem achava pouco edificante aquelle passatempo.
Não cultivava seu talento como merecia, pretextando má saúde, entretanto possuia bons livros de sciencia, direito civil e ecclesiastico. Já um pouco idoso começou a advogar em Quixeramobim, mas tendo obtido para um seu cliente uma sentença, que lhe pareceu injusta e illegal, indignou-se e lavrou um protesto de não mais advogar, o que cumpriu.
Fundou uma fazenda de criar — MonfAlverne—á margem esquerda de Banabuiú, onde celebrava em Oratorio os officios divinos.
Falleceu em 1896, já privado do uso da vista e da rasão, havia 3 ou 4 annos, na fazenda—Soledade—pertencente a Antonio Elias Saraiva de Brito.
Antonio Epaminondas da Frota (Dr.) — Nasceu na
cidade de Sant’Anna a 27 de Setembro de 1852, sendo seus
paes o Gel Manoel da Frota de Maria e D.ª Constança Idalina
da Frota.
Fez seus estudos de humanidades no Atheneu Cearense e no Seminário de Fortaleza.
Em 1872 matriculou-se na Escola Central, depois Polytechnica, do Rio de Janeiro cujos 1.º e 2.º annos de Engenharia cursou, e em 1874 partiu para os Estados Unidos d’America onde terminou os estudos, recebendo o gráu de Engenheiro Civil conferido pela Universidade de Cornell na cidade de Ithaca, Estado de New-York.
A these por elle apresentada versou sobre Portos com applicação ao do Ceará.
Por tres vezes trabalhou na Estrada de Ferro de Baturité como chefe do trafego e engenheiro de 2.ª classe.
Trabalhou egualmente na Estrada de Ferro de Limoeiro em Pernambuco e na de Natal a Nova Cruz no Rio Grande