Antonio Francisco Carneiro Monteiro — Natural do Aracaty. Residia como empregado do commercio em Recife quando alli rompeu a revolução de 1817 em que tomou parte como filiado que era na Academia Paraizo.
Feito prisioneiro pela cavallaria do General Mello, foi embarcado a bordo do Carrasco para Bahia em cujos carceres esteve até a amnistia de 1821.
Cúmplice no tiro dado em Luiz do Rego, foi preso e remettido para Lisbôa, donde voltou para se metter na revolução de 1.º de Junho de 1822 e subsequentes luctas da Independencia.
Antonio Gonçalves da Justa — Nasceu em Fortaleza
a 21 de Agosto de 1831 e falleceu em Meirelles, arrabalde
da cidade, a 30 de Dezembro de 1878, victima de ataxia locomotriz
para cujo tratamento andou viajando pela Europa.
Commerciante de grande importância e politico da escola conservadora.
Foi T.e Coronel da Guarda Nacional, corpo de cavallaria de Fortaleza, por Dec. de 28 de Novembro de 1868, 5.° vice-presidente da Província por G Imperial de 26 de Junho de 1872, juiz de paz, por muitos annos vereador da Camara Municipal de Fortaleza e seu presidente de 1869 a 1876.
Antonio Gurgel da Costa Nogueira (Dr.) — E’ natural
do Aracaty, e filho de José Carlos da Costa Nogueira, e
D.ª Luiza Gurgel da Costa Nogueira.
Clinica na cidade do seu nascimento. Formou-se em Medicina na Faculdade do Rio de Janeiro perante a qual sustentou Theses sendo o assumpto de sua dissertação: O tratamento da retenção de urinas.
Antonio Henrique da Justa — Filho de Henrique
Gonçalves da Justa e D.ª Engracia de Paula Justa, nasceu em
Pacatuba.