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DOM JOAO VI NO BRAZIL 253

para semelhante resultado, como a fatalidade da tragedia antiga. Era o destine das cousas a crear na corte nova a nova nacfonalidade.

Podia a atmosphera palaciana ser carregada de desprezo pelos nacionaes, excepqao feita do Principe(i); a educagao ia dia a dia dilatando a perspectiva intellectual e empres- tando ambigao e dignidade aos subditos americanos da mo- narchia. Podiam as feformas do ensino ser inquestionavel- mente mais de these e no papel do que reaes e effectivas, entravando a rotina as rodas do carro e roubando a marcha a velocidade ; os livros estrangeiros tinham entrado a cir cular grandemente, disseminando as ideas liberaes e ope- rando necessariamente sobre o franco desenvolvimento das mentalidades, ao mesmo tempo que os livros nacionaes se tornavam em avultado numero accessiveis a toda a gente pela livre frequencia em 1814 da Bibliotheca Real, a prin- cipio apenas facultada a alguns privilegiados. (2)

��(1) E coMi ecida, e Debret a ropete, dando-llie portanto au- tbentioida do, a phrase pronunclada ao partir ppla Rainha Dona Car- lota do qu: . moreo do Deus, ia iwor tcMTSSi habitaidas por f/cntc.

( - l Nia Baliia abrira o conidic do>< AVCOS a 4 d<> As osto do 1811 a Biibliotho oa Tublica. A Biibliotlieca Real, installada no Rio de Ja- noiro no hospital dos Tepceirois Carmolitas, visin-ho ao Pala^io Roal, compurvba- so originarianionlc de 00.000 volumes e tinlva ontilo oneor- porada unia rica collec(;ao dos m^Tiusoriptos annexos as llvrarins da Aj-uda e do Infantado, bem como dos cuama dos Mamiscrlptos da Coroa quo <>m Lisboa se cons^rvi; vam nas Necessklades em archivo separado o no Rio for.-mi .unaiAladcs n"\im propvio nacional da vua do Ouvidor.

cslcs manuscviptos vol1ar;Mn oin 1S21 coin Dom .loilo VI, ou ]S2 : 2 ccm o bibliothecario frei Joaquim Dam a so, ao qual cram an- ti])alliicas as londonoias jisira. a soiinrac.-iAO.

dialer conta na sua corrospondoiiicia official quo o.l)stou a no- meagao d um Sr. ITuot-IVrdoux, antigo livreiro-impi ossor om Orle-ans, para director da Bililiotboca Roal. rrcoando <q\\<\ a])rovoitando-se das suas funcc.r>os, as quaes csteve para coiisc.^uir a for(;a de geito e hy- pocrisiia, ello inundasse o Brazil de painpblotos politicos incendiarlos. Ma lor por toida a partc via sempre ja cobinos e bonapai^istas. De resto, seguudo rezam seus offLcios, o Impora dor d Ausitria manda-ra prtweinir Dam Toao VI que tivesse os olhos sempre atoertos sobre os Frajicez.es

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