DOM JOAO VI NO BRAZIL
reis de Inglaterra pelo throno da Franca, quando Dom Joao, o Mesti;e d Aviz, despozou Dona Filippa de Lancastre. E muito sabido que sob os Bragancas, durante o reinado de Dom Pedro II, essa influencia,. que tomara vigor com o enlace de Dona Catharina, fflha de Dom Joao IV, com Carlos II de Inglaterra e a consequente cessao de Tanger e Bombaim, revelou-se decisivamente no tratado commercial chamado de Methuen, desbancando a influencia franceza que o au- xilio moral de Richelieu e Mazarino a causa da independen- cia portugueza e o consorcio do monarcha com a astuta prin- ceza de Nemours, discipula politica de Luiz XIV, tinham tornado preeminente.
For seu lado a allianga castelhana, impossivel emquanto durara em Madrid a dynastia austriaca, que visava a rean- nexacao de Portugal, fizera-se viavel com a ascensao dos Bourbons, posto que substituissem as desconfiangas os attri- tos, e que por amor da Inglaterra o Duque d Anjou hou- vesse ate sido combatido, em beneficio do Archiduque d Aus- tria, por Dom Joao V, cuja filha inais tarde se uniu ao Prin cipe Real de Hespanha, ao passo que o Principe Real portu- guez despozava uma infanta hespanhola.
AlKanga dynastica significava entao sem sombra quasi de duvida allianca politica, e tal orientacao exterior, sympa- thica a Castella, pela qual pugnava com tamanha obstina- c,ao Dona Maria Victoria de Bourbon, mulher de Dom Jose, so podia ter ganho incremento com o afastamento do go- verno do marquez de Pombal, por natureza e calculo in- fenso a toda allianga, sobretudo a que envolvesse idea de pro- tecgao e rara seria, no caso de Portugal, a que nao suppozesse semelhante idea. Os primeiros effeitos da maior intimidade hispano-portugueza foram logo evidentes, no proprio anno do fallecimento d El-Rei Dom Jose, nos tratados de 1777-78,
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