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Página:Dom João VI no Brazil, vol 1.djvu/38

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16 DOM JOAO VI NO BRAZIL

minio britannico na administracao portugueza, sendo as for- talezas do Reino occupadas por tropas inglezas e aquarte- lando-se na propria Lisboa batalhSes a soldo da Gra Breta- nha, alias reduzidos no momento critico para Portugal, isto e, por occasiao da guerra com a Hespanha em 1801, quando o soccorro britannico se limitou a 300.000 libras e quatro fracos regimentos de emigrados francezes.

Portugal foi o bode expiatorio de certas combinac,oes bellico-diplomaticas nas quaes vai buscar sua origem a curta guerra de 1801, guerra que a Franca impellio a Hespanha a declarar ao visinho, no duplo intuito de castigar Portugal pelo seu afastamento e de forgar a Inglaterra, endividada e vencida, a ajudar o alliado, ou entao apressar as negocia- coes para uma paz tornada indispensavel a auctoridade ainda nao completamente firmada do Primeiro Consul. O exercito portuguez estava n um pe miseravel e era commandado por urn soldado de mais de 80 annos, a quern a gotta obrigava a so calcar botas de velludo, ao passo que os Hespanhoes foram ajudados pelo general Leclerc, cunhado de Bonaparte e um dos bons militares da Revolugao, e contaram a seu favor ate as intrigas e delongas do ministro Balsemao. Nem a paz de Amiens melhorou o duro tratado que Luciano Bona parte impuzera a Cypriano Ribeiro Freire e pelo qual eram cedidas a Franca 60 milhas de costa na Guyana, ficavam equiparadas nas alfandegas do Reino as mercadorias fran- cezas as inglezas, pagava Portugal uma indemnizacao de 25 milhoes de francos, sendo 5 para o bolsinho de Luciano ( i ) , e promettia fechar os portos aos navios britannicos.

��(IV Informacrao do ombaixador d Hospanhr, ao mhiistro russo em Pariz, rppvodu/Jda na cuiTcspondcncia do marqucx dc Nixa por occa siao da sua missilo a Sfn* I dcrsburgo. Archivo Publioo do Rio de Janeiro.

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