��584 DOM JOAO VI NO BRAZIL
batido pelos federalistas partfdarios do isolamento provin cial, que agitavam ainda mais ruidosamente o problema da independercia sem Ihe darem uma solugao definitiva, e ate pelo contrario forneciam ao governo do Rio para qualquer acgao o pretexto, sempre invocado, de precisar garantir a paz das suas fronteiras meridionaes.
De resto, quando Pueyrredon assumiu o mando dele- gado pelo Congresso, a nova expedigao portugueza a Banda Oriental era uma realidade. Tanto foi longamente preme- ditado o proceder da corte do Brazil, so se esperando a in- teira pacificagao europea para poder robustecer o poderio militar portuguez na America que, dous annos antes, escre- via Marrocos (i): "Aqui se esta embarcando o corpo de Artilheria com os mais petrechos e bagagens, assim como o Marquez de Alegrete, General em Chefe, para a Ilha de Santa Catharina, e dalli se distribuirem para guarnece- rein as Linhas das nossas fronteiras, defendendo-as das in- cursoes dos insurgentes Americanos Hespanhoes, que ja ameagao o nosso territorio, mas a nossa forca he consideravel, e he mais temivel por sua disciplina. O Governador, que foi de Montevideo, o Vigodet aqui se acha refugiado, mas nao pinta o caso tao feio, como o referem politicarroes das Pra- cas, e julgo que com o adjutorio, que se espera da Hespa- nha Europea, se accommmodarao depressa estas desordens."
Em vez de soccorros hespanhoes, foram reforgos portu- guezes os que foram a breve trecho chegando em successao, e o amor proprio portuguez de Marrocos, cujas preferencias paisanas a principio se tinham escandalizado da arrogancia d esses militares feitos nao so nas casernas como nos campos
��(1) arta no Pai, de 4 de Agosto de 1814.
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