612 DOM JOAO VI NO BRAZIL
c/io sem se atrever a reclamar no Rio de Janeiro contra a quebra flagrante de neutralidade, e sem tampouco dar an- damento a tarefa, que era uma obrigagao, de soccorrer os Orientaes, na forma da sua notificaqao official ao general Lecor.
Nenhuma duvida parecia haver no ammo do represen- tante francez de que um simples soccorro de 400 infantes e 100 artilheiros, juntando-se as disposigoes bellicosas da po- pulagao da campanha, teria bastado para destrocar o pe- queno exercito portuguez sitiante da praca ( I ) . E a ver- dade era, ao ser expressa esta conviccao, que Lecor estava senhor de Montevideo, mas nao da campanha, a qual conti- nuava percorrida, dominada e assolada pelos rebeldes, so podendo os Portuguezes communicar-se com o Brazil por mar.
Contava Maler para Pariz, em apoio das suas sus- peitas, que Pueyrredon supprimira a Crontca Argentina, cujo espirito era hostil aos Portuguezes e em cujas paginas o cen- suravam acremente por nao haver soccorrido Montevideo, escrevendo-se que Lecor devia ter lealmente mencionado aos habitantes da cidade sitiada que nada tinham a esperar d aquelle lado. Pelo contrario o Censor, dirigido por um cle- rigo que era o testa de ferro do director, fallava ligeiramente da invasao brazileira.
Para satisfazer ao sentimento popular de patriotismo, publicou comtudo Pueyrredon a 2 de Margo de 1817 um manifesto contra as inedidas do general portuguez, fazendo porem simultaneamente chegar as maos d este (2), junto com o documento ostensivo, uma carta confidencial para
��i i on , dr. cit. de L7.de MM " de IS17. (2) Off. dc Malov d<- 1S de Al)!-il d. 1.S17.
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