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Página:Eneida Brazileira.djvu/336

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Enche Evandro e de Evandro a casa e os muros.
O Arcadio ás portas rue, e ao modo avíto
Péga brandões, que ao longo a via aclaram;
A procissão funérea os agros fende,
140Co’a turba phrygia encontra-se em lamentos.
As mães, vendo-os entrar, com pranto lugubre
Toda a cidade accendem. Nada a Evandro
Poude contêr; atira-se no meio;
Sôbre o deposto féretro curvado,
145Se abraça com Pallante, e geme e chora,
Até que a dôr á falla abriu caminho:
«Filho, a palavra assim me desempenhas
De entregares-te cauto ao cru Mavorte!
No primeiro certame eu bem sabia
150Quanto o louvor he doce e a nova glória.
Tristes primicias, rudimentos duros
Da finítima guerra! ai! preces minhas,
Votos por nenhum deus jamais ouvidos!
Oh! no morrer feliz, mui casta espôsa,
155Não provas este mal! Sobrei-te em annos
Para carpir extincto o nosso filho!
De hostis lanças coberto, eu dera est’ alma
Sob os socios pendões! Fôsse esta pompa
Só para mim, não para ti, Pallante!
160Vossa alliança e hospício eu não argúo;
Sorte era, ó Teucros, da velhice minha:
Mas, se immaturo cahe, mil Volscos mata,
Ao Lacio vos guiando, honrado acaba.
Mais digno entêrro não terás, meu filho,
165Do que Enéas celebra, e seus magnatas,
E etruscos chefes, e esquadrões etruscos:
Dos que enviaste ao Orco os trophéos trazem.
Tambem gran’ tronco em armas cá serias,
Se idade igual á tua o roborasse,
170Turno. Mas que! pranteio e a pugna tardo?