onde tomára corpo, se consolidara em organismo o gérmen quente e intenso da Paixão.
Contemplando em silencio aquelle ventre venerando e divino — Vas honorabile! — de onde o sentimento épico e mystico das sempiternas Abnegações ondulou como aroma eterno e celeste; ventre gerador e poderoso que se purificara e sagrara triuniphantemente com os sacrificantes milagres da Fecundação; Olympo glorioso que abrira os pórticos fabulosos á dominativa emoção, á phantasia heroica, á graça d'azas seraphicas, do Genio consolador, estóico e elyseo das amparadôra, misericordiosas Mães!
Ó Ventre obscuro e carinhoso, soberbo e nobre pela egrégia funcção de gerar! Ventre de affectivas sublimidades, d'onde cantou e florescêo á luz a dolente victoria de uma existência, a encarnação soberana, a fugitiva tulipa negra para idealisar singularmente os Infinitos nostálgicos da minha Crença! Ó Ventre amado! Como foram extremamente puros e penetrantes e frementes os beijos de apaixonada volupia e reverencia sacrosanta que eu depuz sobre o teu ébano!
Em torno, no ambiente carregado da intensidade de toda essa maravilhosa sensação, errava o segredo rhythmal de Litanias, de préces que Visões resavam baixo, por Céos ineffaveis, n'um