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Página:Flores do Mal (1924).pdf/103

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XXXII

A Vampiro


Tu, que minh’alma invadiste
Como o ferro d’um punhal;
Que em meu peito construiste
O teu reduto infernal,

Onde tens o leito armado,
E onde o teu desdem passeia,
— Mulher a quem ’stou ligado
Como um grilheta á cadeia,