Página:Genealogia Paulistana - Volume 01.djvu/56

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"De Izabel velho n.º 4.º, que casou com Jorge Moreira natural do Rio Tinto, procederam nove filhos e três f.ªs, entre as quais:

a) Paula Moreira que casou com Sebastião de Godoy Gil, castelhano da vila de Albuquerque.

b) Angela Moreira que casou com Luiz Gomes da Costa, pais de:

b1) Maria Gomes que casou com Jorge João, pais de:

b2) Anna Moreira que casou com Gaspar Gonçalves Ordonho, pais de:

b3) Capitão Diogo Gonçalves Moreira e outros.

c) Uma f.ª (Suzana Moreira) casou com o capitão governador Pedro Alvares Cabral."

Do exposto se vê que, segundo o manuscrito, Garcia Rodrigues e Izabel Velho eram irmãos e f.ºs de Antonio Rodrigues e de Antonia Rodrigues; ao passo que Pedro Taques afirma em sua Nobiliarquia Paulistana que Garcia Rodrigues e sua mulher Izabel Velho eram naturais do Porto, e que vieram a S. Vicente, trazendo consigo vários f.ºs e f.ªs, entre os quais: Maria Rodrigues, que casou com Salvador Pires f.º de João Pires o Gago, e Izabel Velho que casou com o capitão-mor governador Jorge Moreira.

Nós aceitamos a opinião de Pedro Taques e, de acordo com ela, escrevemos o Tit. Garcias Velhos; porque este escritor, alem de consultar a tradição no século 18.º transmitida até então de pais a filhos, foi incansável no exame dos documentos antigos. É verdade que no principio desta introdução nos separamos de Pedro Taques, quando afirmou ser Antonia Gomes da Silva (2.ª mulher do leigo Pedro Dias) natural de Braga, e adotamos como certo ser ela f.ª de Pedro Gomes e de Izabel Affonso; entretanto, si assim procedemos, foi porque o documento, em que então nos estribamos, era de 1613 (1) pelo que, seu autor estava muito próximo dos troncos cujas gerações descrevia, e nem se encontra erro sensível no desenvolvimento dessas gerações em face dos inventários ainda existentes nos arquivos.

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(1) Vide a nota 2.ª, pág. 1 deste V. A data do manuscrito ali mencionado foi entre 1613 e 1640; podia também ter sido principiado em 1613 e ampliado gradativamente em anos posteriores.


O mesmo, entretanto, não se dá com o manuscrito do século 18.º aqui transcrito: pois diz o autor qu