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Página:Guerra dos Mascates (Volume II).djvu/33

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régia, os mercadores empenharam quanto podiam na primeira eleição e conseguiram alguns oficiais e almotacés. A conseqüência não se fez esperar: armado da vara branca, o Sr. Simão Ribas foi taxando por preço excessivo tudo que vendiam os taberneiros, seus patrícios; e as frutas e víveres que traziam os matutos, pô-los a real.

Foi geral o clamor em Olinda. Reunido o Senado, representou sem mais tardança a El-Rei mostrando o perigo de se admitirem na governança os forasteiros.

Por essa ocasião lembraram os pernambucanos a El-Rei que ainda estavam pagando os chapins da Senhora Infanta D. Catarina, e portanto se devia ter alguma contemplação com tão leais vassalos, não os privando dos poucos meios de que tiravam para se quitarem dessa finta, com sacrifício de sua subsistência.

Essa história dos chapins merece um comento. Costumavam os reis de Portugal, quando lhes nascia filho ou casavam filha, lançarem um tributo sobre os povos de certas cidades ou vilas a pretexto de compor-lhes o enxoval.

Casando-se a Infanta D. Catarina em 1661 com Carlos II da Inglaterra coube às possessões do ultramar