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1812-1885), Firmino Rodrigues Silva (de Niterói, 1816-1879); os mineiros Cândido José de Araújo Viana (marquês de Sapucaí - 1893-1875) e Antônio Augusto de Queiroga (1812-1855); o baiano Francisco Moniz Barreto (1804-1868), e o pernambucano Antônio Peregrino Maciel Monteiro (1804-1868).

Publicistas, políticos, diplomatas, advogados, médicos, funcionários públicos, poetas o são apenas ocasionalmente, inconseqüentemente, mais de recreio que de vocação, e a sua obra de amadores sobre escassa, o que lhes revê a inópia do estro, é em suma insignificante. Vale somente como indício de uma inspiração poética que se não limitava aos próceres do movimento romântico.

Havia no entanto entre eles um bom, um verdadeiro poeta, José Maria do Amaral, antes um árcade retardatário do que um puro romântico, mas um árcade todo impregnado do lirismo garretiano. Os seus sonetos, nunca reunidos em volume, são talvez como tais, e como poesia subjetiva, o que melhor deixou essa geração. A fama de que gozou Moniz Barreto, devida ao seu singular talento de improvisador, qualidade então apreciadíssima, não a confirma agora a leitura da sua obra, reflexo demasiado apagado do dessorado elmanismo.