E, se o círio, doce e puro,
Pouco a pouco perde a luz,
Como pode ele no escuro
Ver o menino Jesus?
Pobre mãe! não chores tanto
O filho do coração...
Vais apagar com teu pranto
A vela que tem na mão.
Depois ouvirás clamar,
Do Céu entre as níveas gazas:
Ó mãe, não posso voar
Teu pranto molha-me as asas!
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