Saltar para o conteúdo

Página:Iracema - lenda do Ceará.djvu/58

Wikisource, a biblioteca livre
- 38 -

O seio da filha de Araken arfou, como o ésto da vaga que se franja de espuma, e soluçou. Mas sua alma, negra de tristura, teve ainda um pallido reflexo para illuminar a secca flôr das faces. Assim em noite escura vem um fogo fatuo luzir nas brancas areias do taboleiro.

— Estrangeiro, toma o ultimo sorriso de Iracema.... e foge!

A boca do guerreiro pousou na boca mimosa da virgem. Ficarão ambas assim unidas como dois fructos gêmeos do araçá, que sahirão do seio da mesma flor.

A voz de Cauby chamou o estrangeiro. Iracema abraçou para não cahir o tronco de uma palmeira.