ao grande quadro da história de Pernambuco, onde vêem desenhados vultos tão ilustres, que basta ocupar um lugar ao pé deles para ter seguro o respeito dos pósteros.
Mal acabara este solilóquio, quando, erguendo a vista à roda de si, sentiu que o espírito se lhe abatia repentinamente. Conhecera os lugares que o dia, ao romper, lhe ia mostrando aos olhos. Estava na estrada de Goiana.
Mas o abatimento foi rápido; a antiga energia correu de novo pelas veias do brioso goianista; o espírito ergueu-se-lhe fresco, forte, diante das paisagens natais, alentado pela sua gentileza em que se deliciara nos bons tempos da mocidade.
— Vamos entrar em Goiana, disse a Luís Vidal.
— É verdade, respondeu este tristemente.
Neste momento passou por junto dos presos o Coronel.
— Sr. Coronel, disse-lhe Cosme, quer ter a bondade de ouvir uma palavra?
Braga aproximou-se.
— Se não me engano, este caminho vai dar à vila de Goiana.
— É verdade.
— Mas vós me prometestes que passaríamos por fora.