o Uruguay, e serviram-nos de muito, a principio como exploradores, depois como fornecedores de viveres.
Occuparam elles differentes paizes, as Vacas, Mercês, etc.
Por toda a parte onde se encontrava o inimigo era batido.
Paysanda, fortaleza da Praça do Uruguay, experimentou se nos esmagava debaixo da sua artilheria; mas, todavia, não nos fez grande mal.
Acima de Paysanda, tomamos posição n’uma estancia chamada o Hervidero onde estivemos muitos dias.
O general Lavalleja tentou sobre nós um ataque de noite com infanteria, cavallaria e artilheria; mas foi repellido com consideraveis perdas pelos nossos legionarios.
De Hervedero escrevi ao governador por intervenção do capitão Montaldi, que voltava a Montevideo n’um navio mercante; mas o navio foi atacado ao passar diante do Paysarda, rodeado pelas embarcações inimigas e tomado depois de uma rigorosa resistencia do capitão Montaldi, que abandonado, só, sobre a ponte foi aprisionado.
Uma multidão de barcos navegando com a bandeira inimiga cahia todos os dias em nosso poder. Deixei á maior parte d’aquelles que os tripulavam a liberdade de voltar para os seus.
Gualeguaychu, cidade situada na margem direita do Uruguay e sobre o Gualeguay, no Entre-rios, cahiu por surpresa em nossas mãos.
Foi ali que eu aprisionei D. Leonardo Millão o mesmo que tendo-me antigamente preso me tinha feito dar o supplicio das cordas.
Soltei-o, sem lhe fazer mal algum, e deixando-lhe como unica punição o medo que havia tido ao reconhecer-me.
Gualeguaychu foi abandonada; não era posição sustentavel; mas pagou uma boa contribuição em dinheiro, roupas e armas.
Emfim depois de uma multidão de combates