como suprema divisa da sua vida a palavra — sacrificio!
E não creias que isto seja uma dolorosa e inutil mutilação do teu ser.
Quanto mais te sacrificares, crê que maior e que melhor te has de sentir.
Será como um progressivo ascender a uma esphera superior.
Cá em baixo ficam as pequenas vaidades, as frioleiras inuteis, as puerilidades infantis, os despeitos raivosos, toda a expressão mesquinha e imperfeita do teu organismo; lá em cima está a larga tranquillidade que ha de envolver-te como um delicioso banho tepido, a consciencia plena de haveres attingido o fim para que foste creada, a certeza divina da felicidade que communicas em torno de ti, a satisfação do dever preenchido, tudo emfim que nos eleva, que nos depura, que nos faz comprehender o motivo para que viemos a este mundo — aqui para nós — eminentemente estupido!
Não te deslumbrem, pois, as primeiras alegrias da tua lua de mel.
Entre parenthesis, é esta uma phrase que eu abomino, pela simples razão de a achar falsa, e causadora de falsas e funestas interpretações da vida conjugal.