e Erin, e dos caçadores de phocas e ursas, dos gelos dessa Islândia de pescadores que se estendera á Groelandia, e da tríplice Scandinavia.
Iamos-nos desviando das theses da nossa classificação. — Voltemos a ellas. Vimos pois como appareceu a poesia do bello ideal, com suas vizões vaporosas e nevoentas, com seus anjos de cabellos loiros desmaiados e rostos ováes, com olhos azues-languidos e uma lagrima sempre nas faces e um sorrizo triste nos lábios descorados — e seus sylphos aerios, seus Triblys vagabundos e galhofeiros, seus Gobelinos de azas de borboleta, e seus duendes malignos vagando nos paues para desviar e perder os viajantes.
A poesia do bello sentimental é para nós a mais bella : são esses hymnos que exhalão-se do coração como os perfumes da redoma quebrada de crystal onde se guarda o balsamo, como o aroma das flores abertas ao Sol — é o coração enternecido e embalado ao som dos cantos, desfeito em harmonias, aves côr de neve voando em céo de sonhos.
Porém se somos tão apaixonados desse bello, se o achamos talvez o mais doce de todos três, comtudo não somos daquelles que deixão o bello material.
O que ha ahi de mais poético do que uma mulher bella, com os cabellos soltos entrelaçados de flores e pérolas, e dentre as roupas meio