Mário subindo automaticamente pelo rochedo, foi ter à ponta que se projetava sobre o remoinho. Era o seu pouso favorito; daí dominava ele todo o circuito. Via aos pés o lago adormecido, como um dragão ressupino com as asas desdobradas; em torno, os alcantis apinhados uns sobre outros; ao longe, formando os horizontes do painel, a floresta, a várzea e o rio.
Algum tempo depois de ali chegado, lançando os olhos para o remoinho, viu uma sombra refletir-se nele; e reconheceu Alice.
A princípio Mário não sentiu mais do que a surpresa de ver a menina próxima daquele lugar, donde a deveriam afastar as ordens do barão e os cuidados das pessoas que a acompanhavam. Reparando porém na insistência com que Alice permanecia no lugar, na tenacidade de seu olhar fixo no torvelinho das águas, compreendeu que a menina era naquele momento presa da vertigem.
Outrora, quando mais criança, no começo de suas excursões, ele também sofrera esse encanto poderoso da sereia, que o fascinava e atraía irresistivelmente ao fundo do abismo. Para vencer a alucinação, o menino de propósito afrontou