Página:O demônio familiar.djvu/111

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HENRIQUETA (sorrindo) – Vem cá!

EDUARDO – Deixe; ficaremos sós.

CENA XVII

EDUARDO, HENRIQUETA

EDUARDO – Henriqueta, me perdoa?

HENRIQUETA – Perdoar-lhe!... Eu é que devia ter adivinhado!

EDUARDO – E eu não devia ter compreendido que entre duas almas que se estimam não é preciso um intermediário? O amor que passa pelos estranhos perde a sua pureza... Carlotinha já lhe disse o que aconteceu?...

HENRIQUETA – Sim; ela me contou tudo, mas pareceu-me que me tinha enganado. Duvidei...

EDUARDO – Como?... Duvidou de mim!...