Página:O demônio familiar.djvu/35

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Eduardo fazer. Quando é esta coisa que se chama prosa, escreve-se O papel todo; quando é verso, é só no meio, aquelas carreirinhas. (Vai à mesa.) Olhe! olhe, nhanhã!

CARLOTINHA – Sabes que mais? A resposta que eu tenho de dar é esta: dize-lhe que, se deseja casar comigo, fale a mano.

PEDRO – Ora, tudo está em receber a primeira; depois é carta para lá e carta para cá; a gente anda como correio de ministro.

CARLOTINHA – Eu te mostrarei.

CENA XII

PEDRO, EDUARDO e AZEVEDO

EDUARDO – Onde vai?

PEDRO – Ia abrir a porta a meu senhor!

EDUARDO (para a escada) – Entra, Azevedo! Eis aqui o meu aposento de rapaz solteiro; uma sala e uma alcova. É pequeno, porém basta-me!

AZEVEDO – É um excelente appartement! Magnífico para um garçon... Este é o teu valet de chambre?