É tarde!... Exigi de mim todos os sacrifícios... Meu amor, não; esse não posso dar-vos... É dela!...
SAMUEL (pausa.) – Pois bem! Já que assim é preciso... (Com esforço.) faça-se a tua vontade, meu filho: ama essa mulher!
ESTÊVÃO (pasmo.) – Como!... Vós mesmo... Quereis!...
SAMUEL – Quero tudo, contanto que não me abandones nunca.
ESTÊVÃO – Oh! reunir em uma só adoração as duas grandes afeições de minha vida, é a ventura suprema!... Parece-me um sonho!
SAMUEL – E o que é a existência?
ESTÊVÃO – Mas... Essa promessa feita em vossas mãos?
SAMUEL – Tranquiliza-te. O poder que cria não seria poder se não destruísse.
ESTÊVÃO – Assim?