Página:O mandarim (1889).djvu/137

Wikisource, a biblioteca livre
O MANDARIM
125

 

Mas já o zeloso Camilloff, de lapis na mão, ia marcando no mappa o meu itinerario para Tien-Hó! E mostrando-me, n’um desagradavel entrelaçamento, sombras de montes, linhas tortuosas de rios, esfumados de lagôas:

— Aqui está! O meu hospede sobe até Ni-ku-hé, na margem do Pei-Hó... D’ahi, em barcos chatos vai a My-yun. Boa cidade, ha lá um Buddha vivo... D’ahi, a cavallo, segue até á fortaleza de Ché-hia. Passa a grande muralha, famoso espectaculo!... Descança no forte de Ku-pi-hó. Póde lá caçar a gazella. Soberbas gazellas... E com dois dias de caminhada está em Tien-Hó... Brilhante, hein?... Quando quer partir? Ámanhã?...

— Ámanhã — rosnei, tristonho.

Pobre generala! N’essa noite, em-