Página:O mandarim (1889).djvu/146

Wikisource, a biblioteca livre
134
O MANDARIM

 

faces agudas, d’olho voraz, rondando o barracão, como chacaes impacientes... E ordenára logo aos koulis que entrincheirassem a porta com os carros das bagagens, formados em semi-circulo á velha maneira tartara... Mas pouco a pouco a malta crescera... Agora vinha d’espreitar por um postigo: e era em roda da estalagem toda a populaça de Tien-Hó, rosnando sinistramente... A deusa Kaonine não se satisfizera com o sangue do gallo preto!... Além d’isso elle vira á porta d’um pagode uma cabra negra recuar!... A noite seria de terrores!... E a sua pobre mulher, o osso do seu osso, que estava tão longe, em Pekin!...

— E agora, Sá-Tó? — perguntei eu.

— Agora..., Vossa Honra, agora...

Calou-se: e a sua magra figura