Página:O matuto - chronica pernambucana (1878).djvu/427

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Cosme que foi buscar gente e nunca mais apareceu?’

Estas interrogações tinham resposta fácil. Cosme, quando vinha com os poucos trabalhadores e escravos de Jorge Cavalcanti, encontrou-se com o bando de Tunda-Cumbe — aquele mesmo que saqueara o engenho Bujari, e foi batido. Voltou então, com Jorge Cavalcanti, derrotado e ferido. Mas ainda assim dirigira-se ao engenho Jacaré, a fim de ver se decidia o respectivo proprietário, até então indeciso, a tomar o partido da nobreza e a vir em auxilio da vila com sua fabrica e agregados. Quanto a Lourenço, tendo preenchido a comissão que o levará ao Tanquinho, lembrou-se de correr ao engenho Bujari, a fim de chamar a gente que ai ficara. Mal sabia ele o negro drama de que tinha sido teatro a risonha propriedade de sargento-mór.

Andando sempre sem destino, ora para um lado, ora para o outro, por fugir das turbas revoltas que não cessava, em seu frenesi, de botar abaixo portas, roubar o que lhe aprazia, despedaçar o que não falava à sua ambição, quando Marcelina deu acordo de se estava no oitão de uma igreja. Era a da Misericórdia. Seriam nove horas. No lugar, como se deserto,