Faça-se estrella nos céus.
O mundo é o nauta nas vagas..
Terá do oceano as plagas
Se existem justiça e Deus.
Emtanto inda ha muita noite
No mappa da creação.
Sangra o abutre dos tyranos
Muito cadaver — nação.
Desce a Polonia esvaida,
Captaletica, adormida,
A’ tumba do Sobieski;
Inda em sonhos busca a espada..
Os reis passam sem ver nada..
E o Czar olha e sorri...
Roma inda tem sobre o peito
O pesadelo dos reis;
A Grecia espera chorando
Canaris, Byron talvez!
Napoleão amordaça
A boca da populaça
E olha Jersey com terror,
Como o filho de Sorrento,
Treme ao fitar um momento
O Vesuvio aterrador.
A Hungria é como um cadaver
Ao relento exposto nu;
Nem sequer a abriga a sombra
Do foragido Kossúth.
Aqui — o Mexico ardente,
— Vasto filho independente
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Aspeto
OS ESCRAVOS
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