Eu não sei se era vida o que minh'alma
Enlevava de amor e adormecia!
Oh! nunca em fogo teu ardente seio
A meu peito juntei que amor definha!
A furto apenas eu senti medrosa
Tua gélida mão tremer na minha!...
Tem pena, anjo de Deus! deixa que eu sinta
Num beijo esta minh'alma enlouquecer
E que eu viva de amor nos teus joelhos
E morra no teu seio o meu viver!
Sou um doudo, meu Deus! mas no meu peito
Tu sabes se uma dor, se uma lembrança
Não queria calar-se a um beijo dela,
Nos seios dessa pálida criança!
Se num lânguido olhar no véu de gozo
Os olhos de Espanhola a furto abrindo
Eu não tremia... o coração ardente
No peito exausto remoçar sentindo!
Se no momento efêmero e divino
Em que a virgem pranteia desmaiando
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Aspeto