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Página:Obras de Manoel Antonio Alvares de Azevedo v1.djvu/273

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Um vil em cujo sangue hei de lavar-me,
Oh! sangue! quero sangue! eu tenho sede!"

VII

Despiu tremendo a reluzente espada.
O mesmo fez o Rei. Lutaram ambos.
Foeminae sacra fames, quantum pectora
Mortalia cogis! E embalde a moça,
Ajoelhando, seminua e pálida,
Vinha chorando, mais gentil no pranto,
Entre as espadas se lançar gemendo.
Embalde! Longo tempo encarniçada
A peleja durou... Enfim caíram:
Rolaram ambos trespassados, frios...
E, na treva de morte que o cegava,
Inda alongando os braços convulsivos
Que avermelhava o fratricida sangue,
Procuravam no sangue o inimigo!