Lepanto, na grande vitória de D. João de Áustria - bastardo. Calderon, D. Pedro de Calderon - o poeta, o soldado e o nobre! Pelejara na Flandres e na Itália. Lope de Vega fora um dentre as miríadas de guerreiros que se passaram na armada invencível, ido com o ferro em punho à Albion de Shakespeare travar-se de gládio a gládio com os jograis da velha Inglaterra, como - segundo a expressão de Ampère - os menestréis northmans do barão de Guilherme - o conquistador, com os bardos ruivos de Harold - o Saxão.
Quando os hábitos guerreiros dessas duas nações acabaram, a poesia descaiu. E que os Homeros são os cantores que foram embalados às tubas da guerra e essa geração, que em Portugal era a diakenasta (sic) dos Lusíadas e na Espanha a do Cid, era uma tribo de homéridas.
Quando as monarquias da Península descaíram das eras de glórias, a literatura passou dos epinícios do vitoriado hosana aos siscentismo de Góngora, Marini e Dorat, que até, no dizer de Benary, tivera sua época nas letras sânscritas, assinalado no poema Nloday. E enquanto a literatura castelhana se perdia nos trocadilhos e no gongorismo, o monumento das letras portuguesas era a Fênix renascida, tipo dos desvarios de mentes caducas. A Fênix é um objeto digno de estudo: é um padrão do estado vergonhoso de esfalfamento e laxidão, do afã de um dormir de escrava, dessa pobre Lusitânia! que a derrota de Alcácer-Quibir e os manejos do jesuitismo entregaram sem láurea e coroa aos sorvos sedentos