ruas, lhe não houvesse quebrado o crânio ainda mole nas pedras da rua; Marion Delorme, febril de desespero, atirando-se em desmaio, num anelo suicida, nas lájeas do pátio de uma prisão; eram enfim Cláudio Frollo e Habibrah - o cabra, este embatendo-se nas rochas do precipício, pendente pelas mãos sangüentas das urzes que lhe rebentam nos dedos e uivando sua vasca de morte no escuro do despenhadeiro, aquele caindo espedaçado do clto do campanário de Nossa Senhora ao grito de triunfo e de vingança do aborto-vivo... A Revista de Edimburgo tinha razão, como tivera ao notar que a mola mais forte do enredo dos dramas de Dumas era essa janela por onde Arthur levava o Dr. Muller vendado ao quarto de Ângela sobre o leito de dores da mãe; que servia a Antony - o bastardo, para penetrar na câmera de Adèle - a adúltera, na estalagem; que mostrava Saint-Mégrin buscando a entrevista de amor e topando a traição vingativa; e Ricardo d'Arlington arremessando sua mulher... Eis aí quanto ao Sr. Mendes Leal.
Quanto ao Sr. Alexandre Herculano, o romancista do Eurico, do Monte de Cister, d'arras por foro de Espanha etc., de tantos romances primazes, o poeta da Harpa do Crente, o historiador das velhas crônicas portuguesas, se não lhe cabem os lauréis cênicos, muitos e muitos lhe sobram na fronte de poeta e pensador para que se lhe sentisse falta daqueles.
Quanto ao Sr. Almeida Garret, o que José Agostinho de Macedo sonhara debalde, alcançou-o o herdeiro das glórias de Filinto,