Saltar para o conteúdo

Página:Obras de Manoel Antonio Alvares de Azevedo v2.djvu/216

Wikisource, a biblioteca livre

Macário: Sim. Mas vai ver o burro.

A voz: Um moço que parece estudante?

Macário: Sim. Mas anda com a mala.

A voz: Mas como hei-de ir buscar a mala? Quer que vá a pé?

Macário: Esse diabo é doido! Vai a pé, ou monta numa vassoura como tua mãe!

A voz: Descanse, moço. O burro há-de aparecer. Quando madrugar iremos procurar.

Outra voz: Havia de ir pelo caminho do Nhô Quito. Eu conheço o burro…

Macário: E minha mala?

A voz: Não vê? Está chovendo a potes!...

Macário (fecha a janela): Malditos! (Atira com ama cadeira no chão).

O Desconhecido: