Página:Obras de Manoel Antonio Alvares de Azevedo v2.djvu/228

Wikisource, a biblioteca livre

meu pai e o de minha mãe. Era de certo alguma libertina. Meu pai, pelo que penso, era padre ou fidalgo.

O Desconhecido: Eu sou o diabo. Boa-noite, Macário.

Macário: Boa-noite, Satan. (Deita-se. O desconhecido sai). O diabo! uma boa fortuna! Há dez anos que eu ando para encontrar esse patife! Desta vez agarrei-o pela cauda! A maior desgraça deste mundo é ser Fausto sem Mefistófeles Olá, Satan!

Satan: Macário

Macário: Quando partimos?

Satan: Tens sono?

Macário: Não

Satan: Então já.

Macário: E o meu burro?

Satan: Irás na minha garupa.