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Página:Obras de Manoel Antonio Alvares de Azevedo v2.djvu/260

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do ar frio da noite sobre uma cabeça infantil ardente de febre. Adeus, Penseroso.

Penseroso: Quem és tu, desconhecido, que sabes meu nome?

(Macário e Satan)

Macário: Tenho tédio, Satan! Aborreces-me como se aborrecem as amantes esquecidas.

Satan: Tens cartas aí? Joguemos. Que queres? a ronda, a barca, o lasquenet?

Macário: Sou infeliz no jogo. Queimo-me e perco. Quando aposto e perco, tenho desejos de atirar com as cartas a cara do banqueiro.

Satan: Pois eu jogo, perco e gosto de jogar. É que somos como Adão e Eva, os ex ossibus, caro ex carne. A propósito de jogo, queres que te conte uma história?

Macário: Mentirosa ou verdadeira?

Satan: É o