Penseroso! Penseroso!
(Uma sala)
(Num canto da sala, junto do piano, Penseroso só com a Italiana. Ouve-se o falar confuso partindo de outros lados da sala. Risadas, murmúrios de homens e mulheres que conversam.)
Penseroso: Adeus, senhora: eu me vou. Adeus, mas ao menos dai-me um olhar de compaixão para que se eu morrer de abandono, não morra sem uma bênção-e o vosso olhar é uma bênção!
A Italiana: Que dizeis, senhor Penseroso?
Penseroso: Sim-não me entendeis: eu sou um insensato. Pobre daquele a quem não compreendem!
A Italiana: Por que o dizeis? não vos prometi a minha mão? Por quem se espera no altar? É por mim? não Penseroso, é pela vontade de teu pai. . . Não te dei eu minha alma, assim como te darei meu corpo?
Penseroso: O