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Página:Obras poeticas de Ignacio José de Alvarenga Peixoto (1865).djvu/80

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niti: «Reconheço a lettra retro e supra ser do proprio punho do coronel Ignacio José de Alvarenga pelo perfeito conhecimento que da mesma tenho.» 1789 Autos de devassa que mandou proceder o Dr. desembargador Pedro José Araujo de Saldanha, ouvidor geral e corregedor d’esta comarca, por ordem do Illm. e Exm. Sr. visconde de Barbacena, governador e capitão-general d’esta capitania, sobre a sedição e levante que na mesma se pretendia excitar. Fol. 39. V. nas Peças justificativas o Auto de exame e separação feita nos papeis apprehendidos ao coronel de auxiliares da comarca do Rio das Mortes Ignacio José de Alvarenga, extrahida da mesma devassa á fol. 38.

Os estudiosos folgaráõ com encontrar aqui as variantes que existem no original d’essa ode não acabada, e ver a maneira por que o nosso poeta limava as suas poesias.

A quarta estrophe foi escripta assim:


   Não ha barbara féra
Que a razão e a prudencia não domine;
   Quando a razão impera,
Que leão póde haver, etc.


A palavra razão do segundo verso foi riscada e substituída pela valor, ficando o verso d’esta fórma:


Que o valor e a prudencia não domine.


Os dous primeiros versos da quinta estrophe erão:


     Prodiga a natureza
Fundou n’este paiz o seu thesouro,


e forão emendados assim:


    Que fez a natureza
Em pôr n’este paiz o seu thesouro.